Extremo Forte Palafita

Por Warlisson Ferreira

Comunicação Frente Extremo Forte Palafita

O Circuito Fora-do-Eixo já é referência nacional no que diz respeito à circulação de excelentes bandas independentes no cenário musical, sempre revelando ao público interessado bandas e artistas dos mais variados estilos musicais. Sobretudo acaba surgindo à carência de uma maior visibilidade e oportunidades por parte de alguns gêneros musicais, e eis que surge o Hardcore Fora-do-Eixo.

O Hardcore Fora-do-Eixo nada mais é do que um sub-circuito criado baseado na tecnologia e na rede do Circuito Fora-do-Eixo que visa estruturar e dar vazão ao Hardcore (somando-se ainda bandas punk e outras bandas de som mais “pesado”), e a aglutinação de novos agentes espalhados em 8 pontos do Brasil até o momento. Vale ressaltar que em cada frente do HCFDE de cada estado trabalha em parceria com o seu coletivo, sendo os que já aderiram nessa empreitada o Sindicatto (Cuiabá - MT), Goma (Uberlândia - MG), BIL (Canoas - RS), Esquina (Brasília - DF), Araribóia (Niterói - RJ), Travolta (São Paulo - SP), PVH Caos (Porto Velho - RO) e Palafita (Macapá - AP).

Em nosso estado o HCFDE é representado pela Frente Extremo Forte Palafita que já conta com quase 10 bandas ativas para o desenvolvimento deste novo circuito, que teve sua reunião inaugural no dia 28/11/09, que agora foi definida oficialmente a todas às quintas-feiras as 18:30h no Espaço Aberto. Já tendo definidas as comissões de planejamento e comunicação, já se articula a criação de Blogs, Myspace, Fotolog, e ainda, planeja-se o evento de lançamento do Hardcore Fora-do-Eixo previsto para março de 2010, acontecendo em todos os estados parceiros do circuito simultaneamente, mostrando o seu total compromisso com o nosso novo trabalho.

Fonte http://sindicatto.blogspot.com/2009/11/lista-e-trabalhos-do-hc-fora-do-eixo-ja.html

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Bandas de fora - Ostin (RR)

por comunicação - Jenifer Nunes e Warlisson Ferreira



Foi no clima de escola – uma história clássica, diga-se de passagem - que amigos se juntaram para tocar uns covers quando, de repente, suas pretensões cresceram. Este é também o caso da banda de hardcore/pop originária do Coletivo Canoa Cultural, de Boa Vista-RR.
Formada em 2009, umas das principais atrações do Grito Rock Amapá citam como maiores influências os grupos CPM 22, Blink 182 e Strike. Após algumas mudanças de integrantes, a banda trocou o nome de HN1 para Ostin, devido à curiosa semelhança do antigo nome com o de uma gripe.

Eles tocarão dia 05/02 na Praça Cívica em Santana e 06/02 no Trapiche Elíezer Levy em Macapá É 0800, galera! Enquanto os meninos não chegam, vamos dar um olho no www.myspace.com/ostinoficial e na entrevista feita pelo Palafita Comunicação com o vocal Felipe Veras, e tentar sacar qual é a deles.

Felipe- A banda começou como um grupo de amigos se reunindo para tocar nos fins de semana para passar o tempo tocando covers de bandas como Strike, Blink 182 e CPM22.
Nós nos apresentamos em alguns eventos pequenos de escola até que ficamos sabendo da prévia do Tomarrock. Indo a algumas reuniões da produção do evento, a equipe do canoa, fomos incentivados a produzir mais canções próprias. De 3 músicas chegamos a 8 que tocamos na prévia. Prévia que por sinal foi ganha pelo nossa Ostin (HN1 na prévia). Pode-se dizer que foi nessa prévia que a banda foi integrada realmente a cena musical de Roraima, com o aparecimento de diversos eventos.
O nome Ostin veio para tomar lugar do antigo nome da banda: HN1. Precisavamos de um nome que realmente falasse algo sobre nossa banda. Ostin vem da palavra ostinato, cujo significado refere-se a repetição de um tom durante a música, ligando-se a qualidade da facilidade que nossas músicas têm de ficar na mente das pessoas.




Palafita Comunicação - Como se deu a relação com o Coletivo Canoa Cultural, Ponto Fora do Eixo em Boa Vista? Quais as funções desempenhadas pela banda no coletivo?
Felipe - Nossas relações com o coletivo vieram logo antes de confirmarem nossa participação na prévia do Tomarrock. A princípio alguns integrantes participavam das reuniões, mas logo outros passaram a contribuir de alguma forma. O neto, guitarrista, contribui com o blog, Eu (Felipe), o vocalista, edito os vídeos de nossa webTV. Acredito que logo os outros também tomarão parte em alguma atividade relacionada ao coletivo e ajudarão não só a Ostin crescer, mas sim as demais bandas.

Palafita Comunicação - Como é a cena independente em Roraima?
Felipe - Estava conversando com um músico que tocou na prévia do Grito Rock, domingo passado, e vimos que finalmente a cena rock em Roraima voltou a crescer. Pude observar a consolidação de bandas de amigos nas prévias. Bandas que até então eram só "bandas de amigos" estão se tornando bandas de Roraima. O coletivo parece estar atingindo seus objetivos.



Palafita Comunicação - Como a banda vê a nova cena independente de música brasileira?
Felipe - Não só a banda, mas o Brasil todo pode ver como o número de bandas independentes que começaram a fazer show além do seu Estado é crescente a cada ano. E não só isso. Essas bandas caem no gosto do público e isso incentiva as demais bandas independentes a correrem atrás do sonho, a fortaleceram a cultura nacional.

Palafita Comunicação - Qual a importância do Grito Rock Amapá para a banda?
Felipe - O Grito Rock Amapá será o primeiro evento que faremos fora do estado e, mais do que isso, é um dos primeiros grandes eventos que faremos com a Ostin. Além disso a Ostin estará representando Roraima no Amapá.

Palafita Comunicação - Quais os projetos para o ano de 2010?
Felipe - A banda está a todo vapor. Estamos compondo músicas novas, idéias de parcerias, idéias de expandir nosso trabalho pela região norte. Quem sabe até gravemos um EP!
Gostaríamos de agradecer a oportunidade de mostrarmos nosso trabalho no Grito Rock Amapá. Estou certo que desfrutaremos muito de nossa primeira viagem pra fora do estado.
Muito obrigado

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